No sábado, dia 27 de abril de 2019, nossa colega Carla Nunes compareceu ao evento “Cultura Ágil, mudança de gestão ou mudança de comportamento mental?” na ABRH MG, onde o case da startup mineira Sympla foi apresentado. A Carla é graduada em Administração e pós-graduada em Projetos e Gestão de Pessoas, o que faz com que ela seja nossa referência em assuntos da área de RH dentro do CEI. Na segunda-feira, 29, nos reunimos para que ela compartilhasse a experiência e, assim, pudéssemos refletir sobre o tema e discuti-lo.
Como equipe, percebemos que ainda temos muitos pontos a serem melhorados, incluindo feedbacks e comunicação interna. Para isso, precisamos buscar fontes e inspirações externas.
Segundo a Carla, foi contado no evento um pouco sobre a história da própria Sympla e outros participantes também deram seus relatos. A Sympla já nasceu dentro da cultura ágil e, por isso, para seus funcionários é natural trabalhar com algumas metodologias e com o formato de trabalho de horário flexível, cerveja à vontade, trajes casuais, dentre tantas outras maravilhas do novo mundo corporativo que vem sendo colocado pelas startups – a começar pela gigante Google.
Se formos parar para pensar, nada que a Google (e tantas outras startups, fintechs, etc) oferece é impossível – seja o horário flexível, home-office, cerveja, trabalhar de pijama, mindfulness, metodologias ágeis… A grande diferença dentro das empresas tradicionais X modernas são as pessoas… E a cultura delas.
Sacada do escritório da Sympla na região da Savassi, BH. Escritório da Sympla Um dos espaços recreativos da Sympla
QG Porto Alegre (Flowork)”
“Os ambientes são descontraídos e equipados com snacks, bebidas, café (e até chuveiro!). Podemos escolher entre uma vista incrível para o pôr-do-sol belorizontino, a mesa coletiva para as refeições ou, ainda, uma varanda gostosa para relaxar” – Sympla
Considerando que trabalhamos numa fundação que operava no modelo tradicional de empresas e agora está se transformando, refletimos: é possível mudar a cultura de uma empresa? É possível fazer com que as pessoas se adaptem a esses novos modelos de gestão e saiam da zona de conforto?
O mercado tradicional acostumou muitos profissionais com o pensamento de “reserva de mercado”, onde o individualismo predomina e há um baixo compartilhamento de informações, com a mentalidade de “garantir o seu e ninguém roubar” ou “não podem me mandar embora, só eu sei fazer isso”. Ou seja, uma zona de conforto onde você não precisa se esforçar para se atualizar sobre o mercado, pode continuar fazendo o mesmo trabalho, ainda que de modo arcaico, manter seus vícios, errar sem que ninguém saiba e ter medo de errar.
Existem diferenças entre os tipos de trabalho. Lidar com burocracias não é fácil, aliás, é um desafio imenso pensar em como reinventar essa maneira de trabalhar sem desobedecer nenhuma regra ou norma legal, mas não é impossível se a empresa oferece um ambiente propício a ser criativo.
A cultura está mudando, novas metodologias e modelos de gestão estão sendo criados. Com isso, o comportamento mental também está evoluindo. As pessoas, cada vez mais, percebem o quanto trabalhos informais têm crescido, contratações de PJ e outros tipos menos burocráticos. O mundo está mudando e o Brasil está acompanhando, a passos mais lentos, mas bastante à frente do que um dia já imaginamos.
As crianças de hoje estudam profissões que elas não vão ter, talvez que nem existam mais no futuro. Vamos precisar nos reinventar, porque o mundo de agora não será o mesmo daqui a pouco. E aí? O que vai nos garantir senão a adaptação à mudança e a evolução de pensamento?
Achei super interessante saber sobre a Sympla, sua cultura e como algo que era considerado impossível está sendo praticado, além de ser a tendência.
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