BENCHMARKING – BHTec

Palestra Profissões do Futuro

No dia 16/05/2019, as colaboradoras do CEI – Ana Eliza, Ellen, Giovanna, Marina e Musa – fizeram uma visita ao BH-Tec e assistiram à palestra “Profissões do Futuro”, pela coach Renata Moura – CoacHR.

A coach iniciou a palestra fazendo uma brincadeira, onde mostrava imagens de antigas profissões, hoje inexistentes. É, realmente, assustador como o mundo evolui.

Sabemos que estamos na quarta revolução industrial, e a velocidade com que as mudanças ocorrem é muito maior do que antigamente. Vimos nas revoluções anteriores, que mudanças drásticas e disruptivas demoravam décadas ou centena de anos para serem efetivamente incluídas de forma natural por toda sociedade.

A nova era tem três abordagens principais:

1. Velocidade exponencial;
2. Amplitude e profundidade;
3. Visão sistêmica, holística.

Ou seja, há uma aceleração constante e crescente sobre as gerações e a velocidade de criação e adaptação a mudanças. Temos respostas ágeis na palma de nossas mãos. E uma das novas habilidades é enxergar problemas como um todo e buscar soluções que não sejam apenas parciais.

Isso nos faz refletir que a nossa era não é a era das respostas. É a era das perguntas. De quem sabe fazer as perguntas.

Outra reflexão é que se eu não resolvo o problema, eu sou parte dele.

Há uma “nova” universidade do Vale do Silício, chamada Singularity University. Essa instituição de pouco mais de dez anos de existência, fez várias previsões futurísticas que, de fato, se realizaram. E os estudos continuam sendo feitos e surpreendendo a população.

Segundo a SU, em 2032, a maioria dos profissionais humanos vai ter alguma modificação cortical, como coprocessadores e comunicação Web em tempo real. Os famosos humanóides ou homens cibernéticos que tanto vemos nas ficções científicas.

Em 20 anos 47% dos empregos terão desaparecido. Em compensação outros serão substituídos.

Esse dado nos faz pensar que esse pode ser o paraíso ou a ruína do homem, visto que o trabalho tem função psíquica. O ser humano pode apenas se adaptar às mudanças e facilidades do mundo digital ou pode desenvolver diversos tipos de transtornos, que, provavelmente, nem existem ainda.

Outra informação é que 65% dos alunos do ensino básico vão trabalhar em profissões que ainda não existem, o que não é difícil de se imaginar, uma vez que o mundo tem evoluído em uma velocidade, de fato, exponencial. E cada vez mais, funções manuais são automatizadas.

A Inteligência Artificial já faz parte de nossas vidas, ainda que timidamente, mas a tendência é que ela substitua cada vez mais o ser humano e aprenda com ele. Futuramente, uma das habilidades requeridas para um trabalho será saber lidar com esse tipo de inteligência e também com a realidade virtual aumentada. A AI só peca em um aspecto: a consciência.

Ainda que aprenda com o ser humano, a partir de programações feitas por ele próprio, a AI não tem consciência própria. Com isso, Renata listou uma série de fatores a serem desenvolvidos para que hoje sejamos profissionais de sucesso nessa era digital:

• Solução de problemas complexos
• Pensamento crítico
• Criatividade
• Gestão de pessoas
• Empatia com os outros
• Inteligência emocional
• Bom senso e tomada de decisão
• Orientação para serviços
• Negociação
• Flexibilidade cognitiva

Devemos lidar com o fato de que atualmente não há mais um tempo determinado para pararmos de estudar. Estamos inseridos em um loop de “aprender > desaprender > reaprender”.

O ser humano do futuro será muito mais humano do que técnico, deverá ser mais afetivo e ter mais compaixão. Exatamente o que o diferenciará de softwares programados.