Local: Faculdade de Medicina da UFMG
Data: 04/05/2019
Duração: 3 horas
Palestrante: Richard Câmara
O tema principal abordado durante a palestra foram as crenças de cada indivíduo e como elas influenciam as nossas decisões. E o que são crenças afinal? Em consulta ao dicionário encontramos as seguintes definições:
Significado de Crença
Substantivo feminino:
- Ação de crer na verdade ou na possibilidade de uma coisa;
- Fé no âmbito religioso: crença em Deus; crença nos santos;
- Convicção íntima;
- Opinião que se adota com fé e convicção; certeza.
https://www.dicio.com.br/crenca/
Segundo Richard a crença é um programa mental imputado a nós quando crianças, mais precisamente durante a idade de 0 a 7 anos pelo meio no qual convivemos. Ou seja, as experiências que tivemos durante esse período nos influenciam até hoje. Alguns exemplos de situações foram mencionados durante a palestra, dentre eles podemos citar: presença ou ausência dos pais, reações dos pais em relação a uma ação dos filhos quando estes fazem algo considerado “errado”, como por exemplo derrubar um copo de água no chão, na maioria das vezes quando ocorre esse tipo de situação os pais tendem a ficar nervosos e repreender os filhos. Mas será que essa é a atitude correta em relação à criança? No contexto, esse tipo de atitude promove ao receptor da mensagem uma crença de incapacidade que ele provavelmente levará consigo por toda sua vida.
As crenças enraizadas traduzem o nosso resultado perante o que nos propomos realizar durante nossa vida, elas determinam como cada indivíduo reagirá a certas situações no futuro fazendo com que eles tomem decisões positivas ou não.
Quantas vezes em alguma situação em nossa vida falamos para nós mesmos as seguintes frases:
– Não sei falar em público;
– Não sou inteligente o suficiente;
– Ganhar dinheiro é difícil;
– Não consigo me organizar;
– Eu não consigo;
– Eu não posso;
– Eu não mereço;
– Ninguém vai me mudar;
Esse é o típico comportamento influenciado pelas crenças, elas às vezes nos impedem de crescer e desenvolver por simplesmente se tornarem bloqueios mentais que não nos permitem tentar e acreditar em nós mesmos. Um bom exercício para essas situações é pensar sempre que “Sua voz não é você”, o palestrante tenta com essa definição exemplificar a situação de que mesmo que em sua mente você possua uma crença enraizada não quer dizer que ela irá te definir. Portanto tudo de positivo que vem para você é porque você merece.
Após identificarmos nossas crenças nos deparamos com a seguinte questão: Como devemos proceder para mudar as nossas crenças?
Pode parecer uma ação complexa e que demanda tempo, porém sua duração e complexidade depende de cada indivíduo, o que devemos ter em mente é a necessidade de provocar um começo para o processo acontecer e durante a jornada de transformação sempre manter claro o propósito definido.
Durante o processo algumas pessoas do seu convívio poderão estranhar e até criticar (tentar colocar mais crenças em sua mente), essa é uma atitude comum pois nem todas as pessoas estão no seu time e, portanto, não entenderão a sua necessidade de mudança. As mudanças podem acontecer por iniciativa própria ou na maioria das vezes acontecem através da dor (alguma situação difícil pela qual o indivíduo passou ou esteja passando) que nos leva a querer mudar. No processo, se surgirem obstáculos difíceis de serem superados é recomendada a busca por ajuda profissional (psicólogos, coach e etc.) para acompanhamento e orientação.
A mudança de comportamento e pensamento é possível de acontecer e depende incialmente do desejo de mudança, o primeiro passo é identificar as crenças que nos impedem de realizar algo que desejamos, após a identificação deverá ser iniciado o processo que dependendo da complexidade deve ser acompanhado por um profissional de confiança para que torne o objetivo mais claro e tangível.
E você? Há algo em sua mente que é um impedimento para a realização de algum sonho?
Se a resposta for sim diga para si mesmo:
Eu posso, eu consigo e eu mereço!!!
E vá atrás dos seus sonhos!
Adorei Musa! Principalmente esta parte: [Um bom exercício para essas situações é pensar sempre que “Sua voz não é você”]. Descobrir de quem é essa voz ajuda a harmonizar o efeito dela dentro de nós. Naquela palestra sobre profissões do futuro no BHTec, lembro-me da coach dizer que de 0-7 anos aprendemos os valores familiares, de 7-14 testamos estes valores no núcleo familiar e que de 14 em diante testamos os valores na sociedade!
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Sim Ana também me lembro! Senti como se a palestra sobre profissões do futuro fosse um complemento do conteúdo da palestra de inteligência emocional! Muito bom!
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