Cemig, Em Foco

EM FOCO: O Meio Ambiente e a Cemig

Na data de hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente, houve um momento de reunião de profissionais da Cemig, Consórcios, SPEs (Sociedade de Propósito Específico) e colaboradores da área de meio ambiente para o evento “O Meio Ambiente e a Cemig”, realizado pela Superintendência de Gestão Ambiental – GA da companhia. Nesta mesma ocasião também houve o lançamento do livro Bases Conceituais para Conservação e Manejo de Bacias Hidrográficas, da Série Peixe Vivo, que foi produzido em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais, congregando 10 anos de experiências no desenvolvimento de índices para avaliar a integridade da qualidade ambiental em bacias hidrográficas, onde a Cemig possui empreendimentos, gerando subsídios para uma gestão ambiental mais sustentável.

Este livro foca o que temos trabalhado em Ecologia durante estes dez anos de parceria com a Cemig. Procuramos organizar os conceitos ecológicos que trabalhamos durante a intensa formação de pessoal, geração de conhecimentos e desenvolvimento de novas abordagens ecológicas em bacias hidrográficas de empreendimentos hidrelétricos.  A parceria com o Programa Peixe Vivo e financiamentos de Projetos P&D Aneel-Cemig, gerenciados pela Fundep, são motivo de muito orgulho para toda nossa equipe”.

Marcos callisto – autor do livro Bases Conceituais para Conservação e Manejo de Bacias Hidrográficas

Segundo o próprio convite da Cemig, o evento visou promover a divulgação das principais ações desenvolvidas pela empresa relacionados à Gestão Ambiental dos seus negócios, permitindo a integração entre as diferentes equipes de funcionários da companhia de energia elétrica e colaboradores externos.

Houve um café de abertura, onde foi possível interagir com a equipe de pesquisadores tanto da UFMG quanto da própria Cemig.

O presidente Cledorvino Belini realizou a abertura do evento, sucedido por Ênio Marcus Brandão – Superintendente de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão.

Logo depois, Mariana Thayna palestrou sobre a “Rastreabilidade dos resíduos gerados e destinados pela Cemig” e explicou um pouco sobre o novo sistema que será implantado e a importância da categorização correta dos resíduos.

Em seguida, Marina Moura falou sobre o “Manejo de vegetação em sistemas elétricos”, abordando, inclusive, a alta taxa de acidentes por queda de árvores tanto em ambiente rural quanto urbano, e quais ações a Cemig tem tomado para proteger o meio ambiente e evitar que tais fatalidades ocorram. São feitos estudos sobre a vegetação próxima a redes elétricas e algumas das iniciativas contam com análises de raízes das plantas – foi constatado que o maior número de acidentes ocorre devido à superficialidade de raízes ou problemas afins, que podem ser evitados; e mapeamento das árvores. Outra medida é a implementação de fios duplamente encapados próximos à áreas com vegetalidade.

Humberto Ribeiro, em tempo recorde, tratou sobre um assunto complexo – “Como nascem as licenças ambientais”. Além de explanar a importância destas, ainda desenhou como é feito o processo, quais os limitantes e comentou sobre o planejamento no setor de energia elétrica no país.

Gerente e referência na Cemig de vários projetos geridos pela Fundep, a limnóloga Marcela David de Carvalho aclarou o abrangente tema “A água e a geração de energia”, expondo como a empresa lida com a busca de informações de estudos das águas doces – através de parcerias com autoridades nos assuntos de interesse e financiando projetos de P&D. No momento, a equipe da Marcela trabalha com sete projetos, dos quais cinco são geridos financeiramente pela Fundep – uma grande parceria! Os resultados de pesquisas são organizadas no site www.cemig.com.br/sag, que ainda está em fase de implementações e melhorias.

A última palestrante da equipe Cemig foi Raquel Loures, que expôs “Por que a Cemig se preocupa com os peixes/Os peixes e as usinas hidrelétricas”. O tópico foi interessantíssimo, com exibição de fotos e vídeos sobre o ecossistema onde as usinas estão inseridas. Hoje, as hidrelétricas têm ações para tentar minimizar o impacto na vida dos animais, e tenta resgatá-los quando chegam à represa e correm risco de morte. Uma das providências tomadas é a utilização de redes nos paredões das usinas para que os peixes não se machuquem em contato com o maquinário, dentre várias outras atitudes técnicas que visam o bem-estar, principalmente, da espécie Mandi – a mais comum nesses ambientes.

Por fim, mas não menos importante, o professor Marcos Callisto – também coordenador do projeto ProEcos, que atualmente é gerenciado pela analista de projetos Carla e pela analista de suporte Giovanna, foi chamado ao palco junto a seu colega Diego Macedo, para que contassem a história do projeto e como nasceu esse livro.

O trabalho foi desenvolvido por uma grande equipe e envolveu árdua pesquisa de campo e análises criteriosas de materiais recolhidos. Houve grande participação de colegas americanos, que trouxeram e ajudaram a implementar estudos – que levaram anos para serem desenvolvidos no exterior.

Rafael Fiorine moderou um bate-papo entre os autores do livro, Marcos Callisto, Carlos Bernardo Mascarenhas, Diego Castro e Diego Macedo, e os convidados/espectadores. Foram feitas várias perguntas de ordem técnica, gerou-se discussões calorosas e o evento foi encerrado.

Nós, colaboradoras da Fundep (Carla Nunes – CEI, Daniele Pedrosa – GNP, Giovanna Betti – CEI, Laura Barreto – GAP, Renata Freitas – CAEx), nos sentimos numa aula sobre o meio ambiente e foi extremamente engradecedor participar deste momento.

Da esquerda para direita: Carlos Bernardes, Giovanna Betti, Marcos Callisto, Renata Freitas, Carla Nunes, Laura Barreto, Daniele Pedrosa, Diego Macedo e Diego Castro.
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